Analisar a filosofia
contemporânea, as dificuldades decorrentes da adoção do modelo epistemológico,
baseado no pressuposto representacionista que leva a um estilo “pedagogizador”.
Ao fazermos propostas para uma filosofia da educação consistente e produtiva,
mostra-se os desafios que a superação desse modelo implica. Chama-se de
“pedagogizador” porque ele se resume a instruir e reproduzir conhecimento e
ater-se a regras normalizadoras.
Seu suporte é a consideração de
que há dois fatores estanques em todos os processos em que algum tipo de
conhecimento seja requerido: um sujeito de conhecimento de um lado, e uma
realidade a ser conhecida de outro. A consequência para a educação, bem como em
termos de propostas pedagógicas, é a restrição à aplicação de técnicas a um
sujeito, o aluno, tratado como objeto a ser conhecido e treinado. Em
contraposição, propomos analisar um modelo calcado na intersubjetividade, mais
apto a conduzir para a educação, entendida num sentido construção de pessoas
emancipadas, criativas, autônomas. Chama este modelo de “modelo educacional”. Mas não considera que o diálogo, intersubjetividade, modelo comunicativo, etc.
Será ainda preciso mostrar seus pressupostos teóricos, as implicações
decorrentes, e principalmente, como ele pode ser aplicado, aliviando as
dificuldades pelas quais passa a sociedade, sendo o papel da educação central
para compreender essas dificuldades e propor mudanças. Este é um processo
complexo, e, evidentemente, a própria educação, especialmente a educação formal,
escolar, precisa ser revista com urgência
O papel da escola na sociedade é disciplinar segundo
Foucault. Já Habermas propõe um modelo calcado na intersubjetividade, mais apto
a conduzir para a educação, entendida num sentido construtor de subjetividades
emancipadas, criativas, autônomas. O modelo é chamado de “modelo educacional”.
Educar é produzir sujeitos capazes de linguagem e de ação, calcadas em razões e
argumentações justificadas, legítimas, exigências fundamentais para atender às
demandas sociais, culturais, econômicas e éticas da modernidade. No Brasil, os
desafios são imensos, porém contornáveis mediante de políticas educacionais
adequadas, cujo maior obstáculo é a escola “pedagogizadora”. Há certas
transformações sociais que só ocorrerão por meio da educação construtora de
sujeitos capazes e não apenas capacitados, autônomos e não apenas treinados,
qualificados para a ação e não apenas para o exercício.
Olá Waleska,
ResponderExcluirVamos enriquecer os conhecimentos descrevendo mais sobre as propostas para uma filosofia da educação consistente e produtiva e os desafios que a superação desse modelo implica. Conforme as pesquisas e leitura dos texto, o termo “pedagogizador” se resume a instruir, reproduzir conhecimento, ater-se a regras normalizadoras. Sendo seu suporte é a consideração de que há dois fatores estanques em todos os processos em que algum tipo de conhecimento seja requerido: um sujeito de conhecimento de um lado, e uma realidade a ser conhecida de outro.
Ao fazermos propostas para uma filosofia da educação consistente e produtiva, mostra-se os desafios que a superação desse modelo implica. Chama-se de “pedagogizador” porque ele se resume a instruir e reproduzir conhecimento e ater-se a regras normalizadoras.