Racionalismo cartesiano é uma
doutrina que atribui à razão humana a capacidade exclusiva de conhecer e de
estabelecer a verdade. Opõe-se ao empirismo, colocando a razão independente da
experiência sensível, ou seja, rejeita toda intervenção de sentimentos, somente
a razão.
Todo homem, segundo Descartes,
possuía razão, a capacidade de julgar e de discernir o verdadeiro do falso. O
homem deve seguir um método para conduzir bem a sua razão e procurar a verdade
nas ciências, afirma que devemos rejeitar como falso tudo aquilo do qual não
podemos duvidar, somente devemos aceitar as coisas indubitáveis.
Segundo Descartes: “Todo o método
consiste na ordem e na disposição das coisas para as quais devemos voltar o
olhar do espírito, para descobrir alguma verdade”. O eu, seria uma substância
que pensa, duvida, concebe, afirma, nega, que quer, e que não quer que imagine
e que sente.
O empirismo é a escola do
pensamento filosófico relacionada à teoria do conhecimento, que pensa estar na
experiência a origem de todas as ideias. O nome empirismo vem do latim: empiria
(experiência) e -ismo (sufixo que determina, entre outras coisas, uma corrente
filosófica). Temos, assim, a “corrente filosófica da experiência”.
Ao longo de toda a história da
filosofia, diversos pensadores abordaram a questão, dando importância ao
conhecimento da experiência (da sensibilidade) ao invés de apenas ao
intelectual.
Entretanto, o principal defensor do
empirismo foi John Locke (1632-1704), filósofo inglês.
O empirismo defendido ficou
conhecido como empirismo britânico, e influenciou diversos filósofos.
Locke defendeu que a experiência
forma as ideias em nossa mente, no seu livro Ensaio acerca do entendimento
humano de 1690. Na introdução, ele escreve que “só a experiência preenche o
espírito com ideias”. Para argumentar a favor, Locke critica o conceito de que
já existem ideias em nossa mente (ideias inatas). Ele procura demonstrar que
qualquer ideia que temos não nasce conosco, mas se inicia na experiência.
A experiência, para Locke, não são
as experiências de vida. Experiência para ele são as nossas sensações
(sentidos). Ouvimos, enxergamos, tocamos, saboreamos e cheiramos. Cada um dos
cinco sentidos leva informações para o nosso cérebro. Quando nascemos não
sabemos o que é uma maçã, mas formamos a ideia de maçã a partir dos sentidos.
Vemos a sua cor, sentimos o seu aroma, tocamos sua casca e mordemos a fruta.
Cada uma dessas sensações simples nos faz ter a ideia de maçã. A partir da
sensação, há a reflexão. Dessa forma, nossas ideias são um reflexo daquilo que
nossos sentidos perceberam do mundo.
Com essa constatação, Locke afirma
que ao nascermos somos como uma folha em branco. São, então, os sentidos
responsáveis pelo preenchimento dessa folha.
O iluminismo é também conhecido
como a Filosofia das luzes, movimento filosófico do séc. XIX que se
caracterizava pela confiança no progresso e na razão, pelo desafio à tradição e
à autoridade e pelo incentivo à liberdade de pensamento.
O horizonte histórico vivenciado
por Kant é marcado pela independência americana e a Revolução Francesa. Sua
filosofia está na confluência do racionalismo, do empirismo inglês (Hume) e da
ciência físico-matemática de Newton. À Hegel, acrescentam-se o idealismo e
criticismo kantiano.
A
base da filosofia de Kant (1724-1804) está na teoria do conhecimento. Deseja
saber, mas sem erro. Para tanto, elabora-a na relação entre os juízos
sintéticos "a priori" e os juízos sintéticos "a
posteriori". Aos primeiros, chama-os puros, que caberia à matemática
desvendá-los; aos segundos, de fenômenos, influenciados pela percepção sensorial.
Nesse sentido, o idealismo e o criticismo kantiano nada mais são do que seus
próprios esforços para aproximar o fenômeno à "coisa em si".
oi,
ResponderExcluirVejamos que as características da filosofia se baseia no século XVII como a visão do princípio da filosofia moderna e o distanciamento do pensamento medieval, especialmente da Escolástica; no século XVIII com o movimento filosófico ocorrido na Europa e em alguns países americanos, e nos seus mais distantes períodos também inclui a Idade da razão; no século XIX com o Iluminismo que exercer um efeito dramático, tendo como ponto de referência o trabalho de filósofos como Immanuel Kant e Jean-Jacques Rousseau o que influenciou uma nova geração de pensadores.