quinta-feira, 3 de maio de 2012

A nova forma de pensar da Filosofia Moderna culminou no Racionalismo (René Descartes), Empirismo e no Criticismo Kantiano



Racionalismo cartesiano é uma doutrina que atribui à razão humana a capacidade exclusiva de conhecer e de estabelecer a verdade. Opõe-se ao empirismo, colocando a razão independente da experiência sensível, ou seja, rejeita toda intervenção de sentimentos, somente a razão.
Todo homem, segundo Descartes, possuía razão, a capacidade de julgar e de discernir o verdadeiro do falso. O homem deve seguir um método para conduzir bem a sua razão e procurar a verdade nas ciências, afirma que devemos rejeitar como falso tudo aquilo do qual não podemos duvidar, somente devemos aceitar as coisas indubitáveis.
Segundo Descartes: “Todo o método consiste na ordem e na disposição das coisas para as quais devemos voltar o olhar do espírito, para descobrir alguma verdade”. O eu, seria uma substância que pensa, duvida, concebe, afirma, nega, que quer, e que não quer que imagine e que sente.
O empirismo é a escola do pensamento filosófico relacionada à teoria do conhecimento, que pensa estar na experiência a origem de todas as ideias. O nome empirismo vem do latim: empiria (experiência) e -ismo (sufixo que determina, entre outras coisas, uma corrente filosófica). Temos, assim, a “corrente filosófica da experiência”.
Ao longo de toda a história da filosofia, diversos pensadores abordaram a questão, dando importância ao conhecimento da experiência (da sensibilidade) ao invés de apenas ao intelectual.
Entretanto, o principal defensor do empirismo foi John Locke (1632-1704), filósofo inglês.
O empirismo defendido ficou conhecido como empirismo britânico, e influenciou diversos filósofos.
Locke defendeu que a experiência forma as ideias em nossa mente, no seu livro Ensaio acerca do entendimento humano de 1690. Na introdução, ele escreve que “só a experiência preenche o espírito com ideias”. Para argumentar a favor, Locke critica o conceito de que já existem ideias em nossa mente (ideias inatas). Ele procura demonstrar que qualquer ideia que temos não nasce conosco, mas se inicia na experiência.
A experiência, para Locke, não são as experiências de vida. Experiência para ele são as nossas sensações (sentidos). Ouvimos, enxergamos, tocamos, saboreamos e cheiramos. Cada um dos cinco sentidos leva informações para o nosso cérebro. Quando nascemos não sabemos o que é uma maçã, mas formamos a ideia de maçã a partir dos sentidos. Vemos a sua cor, sentimos o seu aroma, tocamos sua casca e mordemos a fruta. Cada uma dessas sensações simples nos faz ter a ideia de maçã. A partir da sensação, há a reflexão. Dessa forma, nossas ideias são um reflexo daquilo que nossos sentidos perceberam do mundo.
Com essa constatação, Locke afirma que ao nascermos somos como uma folha em branco. São, então, os sentidos responsáveis pelo preenchimento dessa folha.
O iluminismo é também conhecido como a Filosofia das luzes, movimento filosófico do séc. XIX que se caracterizava pela confiança no progresso e na razão, pelo desafio à tradição e à autoridade e pelo incentivo à liberdade de pensamento.
O horizonte histórico vivenciado por Kant é marcado pela independência americana e a Revolução Francesa. Sua filosofia está na confluência do racionalismo, do empirismo inglês (Hume) e da ciência físico-matemática de Newton. À Hegel, acrescentam-se o idealismo e criticismo kantiano.
A base da filosofia de Kant (1724-1804) está na teoria do conhecimento. Deseja saber, mas sem erro. Para tanto, elabora-a na relação entre os juízos sintéticos "a priori" e os juízos sintéticos "a posteriori". Aos primeiros, chama-os puros, que caberia à matemática desvendá-los; aos segundos, de fenômenos, influenciados pela percepção sensorial. Nesse sentido, o idealismo e o criticismo kantiano nada mais são do que seus próprios esforços para aproximar o fenômeno à "coisa em si".


Um comentário:

  1. oi,
    Vejamos que as características da filosofia se baseia no século XVII como a visão do princípio da filosofia moderna e o distanciamento do pensamento medieval, especialmente da Escolástica; no século XVIII com o movimento filosófico ocorrido na Europa e em alguns países americanos, e nos seus mais distantes períodos também inclui a Idade da razão; no século XIX com o Iluminismo que exercer um efeito dramático, tendo como ponto de referência o trabalho de filósofos como Immanuel Kant e Jean-Jacques Rousseau o que influenciou uma nova geração de pensadores.

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